A economia circular e a agricultura

Autor: MUSAMI / 08 de Janeiro de 2019

A fertilização dos solos pode contar com um contributo de compostos orgânicos originados nas recolhas seletivas de resíduos de jardinagem e de cozinha.

Estes compostos são fontes de carbono com algum conteúdo de fosforo que garantem uma gestão adequada do solo, principalmente em sistemas exigentes como a pecuária.

A grande dificuldade está na alteração de hábitos ao nível da prática agrícola ainda pouco sensibilizada para a gestão da ecologia do solo e da sua preservação no longo prazo.

As experiências efetuadas pela Musami com milho forrageiro em terrenos pobres deu resultados muito animadores e claramente compensam o custo desta prática, cuja origem está principalmente no custo de transporte e não no custo do composto.

Os solos com adição de composto têm uma disponibilidade maior do fundo de fertilidade e oferecem características melhoradas na retenção de água.

A utilização de compostos orgânicos na agricultura reduz a necessidade de fertilização química e incorpora um maior valor acrescentado regional.

A resposta à dificuldade de absorver os custos de transporte neste inovador sistema de fertilização dos solos passa por gerar incentivos ao desenvolvimento de negócios conceptualizados numa lógica de uma (bio)economia circular.